DEdé
paraizo
Trem bão, dimais da conta. Assim podemos chamar o mineiro de BELô – Belo Horizonte, Wilder Benedito Paraizo, ou como é mais conhecido Dedé Paraizo – sobrenome de origem espanhola. Foi crooner de orquestra de baile até se transferir para a cidade de São Paulo no início dos anos 1980.
Mais de 200 canções gravadas
Toca vários instrumentista: violão, cavaquinho, viola e pandeiro. Arranjador e compositor. Parceiro de Almir Guineto, Serginho BH, Toninho Geraes, Edson Conceição e Wando. Hoje tem mais de 200 canções gravadas por vários artistas: Jair Rodrigues, Zeca Pagodinho, Grupo Sensação, Sérgio Reis, Araketu, Só Pra Contrariar, Zezé Di Camargo e Luciano, Originais do Samba, Fundo de Quintal entre muitos outros.
Dedé Paraizo também vem se especializando em trilhas sonoras. Nos últimos dez anos, participou de uma dúzia de reportagens especiais do programa Globo Rural da TV Globo, compondo sobre temas rurais e ecológicos, chegando inclusive a protagonizar em vídeo a narração musicada de histórias reais de grande sucesso do programa.
“Sou compositor muito gravado, com quase 200 músicas. Então, me deu vontade de gravar. Gosto muito de cantar minhas próprias canções. Então decidi divulgar meu trabalho, gravar o meu DVD e mostrar o meu lado cantor solo”, afirma referência ao CD solo “Estrada do Sol”. Aos fãs do Demônios da Garoa informa “Eu continuo no Demônios da Garoa”.
Jair Rodrigues
Em entrevista a Samba Acadêmico conta que se apresentava junto com Bibi Pantera numa casa na Rua Santo Antônio – Republica do Samba. A casa era muito badalada com frequência garantida de vários artistas, e foi lá que acabou conhecendo – e tornando-se parceiro também, de Edson Conceição. Edson apresentou Dedé a Jair Rodrigues que certa noite foi prestigia-lo. Extrovertido Rodrigues já chegou pedindo para que cantasse algum samba de sua autoria. Cantou “Tutu a Mineira”. O resultado foi que acabou gravando três sambas do mineiro – Tutu a Mineira, Samba Popular e Brisa este em parceria com Edson Conceição. Este Disco teve a participação especial de Edson Arantes do Nascimento – Pelé.
38 Revista Samba Acadêmico Novembro 2016