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bolhas de sabão. A metáfora da espuma sustenta uma virtude intelectual: ela nos previne
de voltar às supersimplificadas geo-metrias (geo-metries) platônicas que são retidas pela
história tradicional da Arquitetura. Não há formas retangulares na espuma, e isso é uma
interessante notícia. E não há mais quaisquer estruturas esféricas primitivas,
especialmente se as espumas forem além de suas etapas húmidas ou autistas. Em seu
interior, forças recíp-rocas (recip-rocal) de deformação estão sempre trabalhando, de
modo a garantir que tenhamos estruturas que não sejam planas e onde regras
geométricas mais complexas prevaleçam.
O que você tem contra os ângulos retos?
A ideia que forma a base dessa teoria dos espaços diversos só pode ser entendida
se também considerarmos as paredes estruturais (load-bearing strutures) alternativas
que alicerçam a esferologia. Vivemos em uma era em que as paredes estruturais
clássicas, baseadas em forças de pressão, dão lugar a estruturas baseadas em forças de
tensão. Claro que estou prima