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criações (Gebilden)25. Obras, atos, imagens, mundos: o que é isso agora se não o
material que é bom para a passagem através da imensidão? Os artistas da outra crença
fazem as formas, a partir das quais se enxerga que aqui não estão trabalhando
temperamentos que se põem de joelhos. A cada obra é dado algo de espacialidade, a
qual se consolida nela. Elas indicam sempre que, para seus autores, o tornar-se pequeno
diante da grandeza é o problema mais profundo. O ser suspenso que, a partir de sua falta
de forma, está em deriva na direção do mundo, não tem outro meio de se revelar, senão
enquanto sua sempre nova externalização (Entäußerung) nas criações. Ele (o ser
suspenso) testemunha, em suas passagens pelo alfabeto das formas, o poder de
transformação no qual sempre reencontra sua vida. Por isso, a sustentabilidade é algo
que nunca falta à grande arte. Transformando-se sem parar, os magos com outras magias
(Anderszaubernden) expiram26 o espaço, a partir do qual tudo vem para eles. Sua
imensidão é mais familiar do que sua obra manifesta. Eles poderiam esquecer tudo que
eles tinham criado, menos a esfera a partir da qual a criatividade vem e tem seguimento.
Eles são os patrocinadores do mundo visível, aumentando o acervo do mesmo. Entre os
inumeráveis que decidiram por uma vida de pobreza, eles permanecem os últimos, os
únicos ricos. O que eles desperdiçam é a experiência, na qual cada um dos gestos, que
são úteis e que fixam a forma (formset