Revista PrisMagazine Número 006 Ano I - Fevereiro 2016 | Page 38
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Eu, como todos que não conhecem esse esporte, sempre
perguntava: - O que é que eu vou fazer dentro do mato com um mapa
e uma bússola, que nem sei usar?
Pronto! Bastou o domingo 29 de maio de 2010 para ele me
inscrever na II Corrida de Orientação Brigadeiro Antônio de Sampaio,
na Praia de Gramame, no município do Conde, aqui na Paraíba... Aí,
começou a paixão por este esporte.
Com as instruções de meu filho, fui aprendendo algumas
regras e procurando melhorar em cada compe ção.
Minha paixão por fotografia começou aos 5 anos de idade
quando aprendi a u lizar uma câmera fotográfica do po sanfonada,
pertencente a meu pai, e de lá pra cá sempre procurava registrar
momentos importantes.
Na Orientação, a par r da segunda compe ção, e havendo
conferido as maravilhosas fotos de Odete Reck, passei a pedir
permissão ao árbitro da prova para fazer meu percurso com a câmera,
já que por ordens médicas, não posso correr, e assim comecei a fazer
registros desse nosso esporte que em 2010 era pouquíssimo
divulgado no nosso estado.
Sempre procurei fotografar os atletas concentrados em seus
percursos no meio da natureza e que com suas pressas em busca dos
prismas não percebem a beleza do ambiente em que competem. É
maravilhoso clicar crianças em suas pistas, parecem pequenos
adultos ansiosos por localizar o presente escondido no meio da
vegetação e conferir a vibração delas com a sonoridade do chip na
base do prisma.
Tenho feito muitas amizades por causa dos registros das
compe ções e alguns atletas comentam que é só através das fotos
que posto nas redes sociais que eles se dão conta das belezas do
ambiente no qual fizeram seus percursos.
Como não se encantar com tanta beleza da natureza criada
por Deus. Entre um prisma e outro de minha rota, as vezes chego a
parar para registrar uma flor, um lago, a praia, uma árvore diferente,
um ninho, uma pedra... Não é a toa que Orientação é o Esporte da
Natureza.
Fotografando os atletas transpondo uma cerca, adentrando
na mata, descendo ou subindo dunas de areia fofa, atravessando
riachos, sempre recebo um sorriso quando eles percebem minha
presença e alguns, embora já cansados, procuram correr para ficarem
bem no registro. Os amigos chegam a dizer que encontrar comigo na
pista dá ânimo para acelerar