Military Review Edição Brasileira Quarto Trimestre 2016 | Page 86
sincronizaram o apoio e designaram responsabilidades
de planejamento para os Grupos de Artilharia de apoio
direto. Além de especificar as tarefas da Artilharia
de campanha e outros requisitos de planejamento do
apoio, outro resultado da reunião foram as recomendações para o refinamento da seleção de alvos, a lista de
alvos altamente compensadores e as medidas de controle do espaço aéreo, que foram inseridos no processo
de planejamento de fogos da Divisão.
Uma vez que a Art Div começou operações, os
planejadores na reunião de sincronização identificaram posições de Artilharia do inimigo e planejaram
ataques coordenados contra essas localizações. A seção
de planejamento desenvolveu um sistema para realizar
o desenvolvimento de linhas de ação, jogos da guerra e
refinamento na escolha de alvos durante os seguintes
cinco dias do ciclo da ordem de missões aéreas, com
demandas oriundas de todo o estado-maior da unidade.
A célula de planejamento do estado-maior transmitiu seus produtos para a célula de operações correntes,
empregando um briefing de transição detalhado 24 a
36 horas antes da execução planejada. A coordenação
proativa entre a célula de planejamento e a célula de
operações correntes ajudou na capacidade da 101a Art
Div de executar uma tomada de decisões e um processo de sincronização rapidamente, o que facilitou ao
comandante e ao estado-maior da unidade reajustar os
planos conforme ocorriam mudanças operacionais.
A 101a Art Div não experimentou a maioria dos
problemas comumente observados durante os dois
exercícios de combate. Em vez disso, a organização teve
a valiosa oportunidade de reaprender as técnicas de
execução de fogos necessárias para apoiar à Divisão, no
nível operacional da guerra. Da mesma forma, a Art
Div desenvolveu novos procedimentos para lidar com
mudanças organizacionais e operacionais sistêmicas. As
lições aprendidas da 101a Art Div relacionadas com a
geometria do campo de batalha, o combate de contrabateria da Divisão, a integração de VANT e o planejamento de fogos foram essenciais para preparar a
organização para sucesso em conflitos futuros de ação
decisiva.
Maj Travis Robison, Exército dos EUA, é o Subcomandante da Artilharia da 101a Divisão (Assalto Aéreo).
É bacharel em Ciência Política pela University of Colorado, mestre em Administração Pública pela University of
Montana e mestre em Arte e Ciência Militar pelo U.S. Air Force Air Comman d & Staff College. Foi recentemente
escolhido como bolsista do programa Advanced Strategic Planning & Policy. Sua experiência militar inclui designações na Alemanha, Kosovo, Coreia do Sul, Iraque, Afeganistão e nos Estados Unidos.
O Cap Alex Moen é o oficial de planejamento da Artilharia da 101a Divisão (Assalto Aéreo). É bacharel em
Ciência Política pela Texas A&M University e está terminando seus estudos para o mestre em Administração de
Empresas pela Arizona State University. Sua experiência militar inclui designações no Iraque, Afeganistão e nos
Estados Unidos.
Referências
1. United States Army Combined Arms Center (CAC), Mission
Command Training Program (MCTP) Overview Brief, website para
o Mission Command Training Program (10 Mar. 2016), acesso em:
28 Abr. 2016, https://combinedarmscenter.army.mil/orgs/cact/
MCTP/Front_Page/MCTP_CMD_Brief.pdf (login é necessário).
2. Army Regulation 350-50, Combat Training Center Program
(Washington, DC: U.S. Government Printing Office, 3 Apr. 2013),
p. 2, acesso em: 28 Abr. 2016, http://armypubs.army.mil/epubs/
pdf/r350_50.pdf.
3. CAC, MCTP Overview Brief, p. 18.
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4. John McHugh, Army Directive 2012-08 (Army Total Force
Policy), 4 Sep. 2012, acesso em: 16 May 2016, http://www.apd.
army.mil/pdffiles/ad2012_08.pdf.
5. CAC, MCTP Overview Brief, p. 17.
6. Edward T. Bohnemann, MCTP Trends in a Decisive Action
Warfighter Exercise, website do Mission Command Training
Program (2014), p. 29, acesso em: 28 Abr. 2016, https://combinedarmscenter.army.mil/orgs/cact/MCTP/Documents/MCTP%20
Trends%20in%20a%20Decisive%20Action%20WFX.pdf (login
é necessário).
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