Military Review Edição Brasileira Quarto Trimestre 2016 | Page 72
(Foto de Cap Meredith Mathis, Exército dos EUA)
Militares da 201ª Brigada de Inteligência Militar Expedicionária e da 2ª/2ª Brigada de Combate Stryker proveem segurança a integrante da
780ª Brigada de Inteligência Militar, que instala uma antena de painel de conexão durante um exercício de adestramento cibernético em
20 Out 15, na Base Conjunta de Lewis-McChord, no Estado de Washington.
Nunca me culpo quando não estou rebatendo. Só culpo
o taco e, se continua assim, troco por outro1.
—Yogi Berra
A
o desenvolver capacidades, o Exército dos
Estados Unidos da América (EUA) poderia usar um pouco da sabedoria paradoxal
de Yogi Berra, lenda do beisebol norte-americano,
que vai ao âmago de praticamente qualquer que stão.
Poderia perguntar-se, por exemplo: “Se os comandantes táticos do Exército são tão dependentes do
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ciberespaço, por que, então, não têm nenhum modo
para visualizá-lo?” Todas as capacidades cibernéticas do Exército dos EUA operam em algum tipo de
rede; contudo, praticamente não existe uma maneira de fornecer um entendimento situacional em
tempo real do domínio cibernético às unidades de
combate táticas2. Isso deixa os comandantes táticos
cegos para possíveis ameaças e oportunidades cibernéticas, diminui sua capacidade para defender suas
próprias redes e põe em risco formas tradicionais do
poder de combate.
Quarto Trimestre 2016 MILITARY REVIEW