Military Review Edição Brasileira Março-Abril 2014 | Page 49

adestrar para fracassar Reality (New York: Anchor Books, 1966), p. 125. 13. FOUCAULT. O “problematizador” ameaça sua instituição ao questioná-la criticamente, e talvez seja eliminado “figurativa ou literalmente” mesmo se ele apresenta a verdade — se a verdade é dolorosa demais para a instituição ou ameaça os princípios centrais da mesma. 14. “Decisive Action Training Environment” (U.S. Army, 8 March 2012), Stand-To!, disponível em: , acesso em: 31 jan. 2013. Este artigo on-line proporciona uma explicação oficial do Exército sobre o cenário do Ambiente de Treinamento de Ação Decisiva. 15. Baseio minhas observações nas minhas experiências como Comandante de Companhia de Forças Oponentes, quando participei de mais de 12 rodízios de adestramento de nível brigada. 16. Por símbolos, refiro-me ao trabalho de HATCH, Mary Jo e CUNLIFFE, Ann. Organization Theory, Second Edition (New York: Oxford University Press, 2006) p. 210-11. Hatch adapta seu modelo de Pasquale Gagliardi e usa um ciclo de premissas, valores, artefatos e símbolos onde uma sociedade revisa cada um dos processos e eventualmente os muda. 17. Uma Análise Pós-Ação parcial realizada no Centro de Prontidão Multinacional Conjunto (JMRC) para a turma 13-01 serviu de exemplo para a nossa Unidade. Os dados não sigilosos dos slides 14-20 delineiam a missão, intenção e principais operações das Forças Operacionais do 1o/ 4a Bda Inf. Todo o conteúdo demonstra a completa adesão de termos e estrutura militares comuns; usam os mesmos conceitos sobre o estado final desejado, conceito da operação, medidas de coordenação e controle e metodologia da força amiga. Isso não é diferente dos planos da Força Operacional que desenvolvi como comandante de companhia. 18. BERGER, Peter e LUCKMANN, Thomas. The Social Construction of Reality (Anchor Books, New York,1967). Também consulte WHITE, Hayden. Tropics of Discourse; Essays in Cultural Criticism (Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1978), p. 6. “Conhecimento racional ou científico era pouco mais do que a verdade produzida pela reflexão nos modos pré-figurativos elevados ao nível de conceitos abstratos e submetidos à crítica para consistência lógica, coerência e assim por diante.” 19. BUILDER, Carl H. The Masks of War; American Military Styles in Strategy and Analysis (Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1989), p. 11, 17. O historiador Carl H. Builder argumenta, em The Masks of War, que instituições militares são geralmente motivadas pela sobrevivência institucional, remontando-se de “eras douradas” de guerras passadas e da idolatria continuada dos comportamentos, tradições e estruturas que definem a si mesmo. Assim, o Exército prefere jantar o falso bife de combater em conflitos terrestres convencionais de grande escala em vez do menos atraente mingau das operações descentralizadas de contrainsurgência. 20. LAMBETH, Benjamin S. How to Think About Soviet Military Doctrine (Santa Monica, CA: Rand Corporation, February 1978), p. 2. “A doutrina militar soviética, em contraste nítido da ortodoxia estratégica estadunidense, é altamente sistemática em formulação, inequivocamente marcial em tom […]” Lambeth aborda a doutrina nuclear estratégica, porém suas observações se relacionam com as estratégias e filosofias abrangentes. 21. LIANG, Qiao e XIANGSUI, Wang. Unrestricted Warfare (Beijing: People’s Liberation Army Literature and Arts Publishing House, February 1999). Veja também JULLIEN, Francois, trad, Janet Lloyd, A Treatise on Efficacy Between Western and Chinese Thinking (Honolulu: University of Hawaii Press, 1996). Também consulte David Lai, Learning From the Stones: A GO Approach to Mastering China’s Strategic Concept, SHI (Strategic Studies Institute, U.S. Army War College, May 2004). 22. Um oficial superior paquistanês, graduado pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército dos EUA, em resposta pessoal a meu questionamento que “empregamos a Análise de Inteligência do Campo de Batalha e é só isso. Nosso processo de planejamento é chamado apreciação militar, que é extremamente determinista e pouco criativo. Em uma outra consulta a um oficial superior da Força Aérea da Índia Military Review • Março-Abril 2014 este informou que eles usam checklists e alguns aspectos do Processo Decisório Militar, mas eles inseriram suas próprias interpretações. (