Notas do autor:
Um jogo MMO (Massive Multiplayer Online Game) é qualquer jogo que tenha uma grande quantidade de jogadores num mesmo mundo virtual.
O diálogo está escrito de forma a imitar o mecanismo de chat típico de um MMO, ou seja, "[nome_personagem]: mensagem".
Outras mensagens de jogo relevantes podem também aparecer no chat.
sozinho, punha-se a suspirar sem querer enquanto esperava pelas palavras mágicas:
[Spartan] has come online.
Houve sucessos e insucessos. Houve dias melhores e piores. Num dia eram devorados por um dragão. Noutro encontravam um artefacto raro e poderoso. Mas faziam tudo juntos. Alguns meses depois chegaram finalmente ao nível máximo, mas nem aí o desafio era menor, pois havia sempre alguma coisa a fazer. Concordaram em usar um programa para comunicarem vocalmente. Aí ele ouviu-lhe a voz pela primeira vez, que resplandecia a mesma personalidade que observava no mundo virtual. Finalmente souberam os nomes verdadeiros um do outro. Que interessava, enfim? A única coisa que sabiam era que já não sabiam jogar um sem o outro, tão habituados estavam. Os dias, semanas e meses passavam-se. A amizade entre os dois solidificara-se. Apenas uma coisa restava.
[Fuzzybunny]: olha la, queria perguntar te uma coisa
[Spartan]: Claro! Diz lá
[Fuzzybunny]: sabes que vai fazer um ano que a gente se conhece?
[Spartan]: Olha.. a sério!? Já tanto tempo? Nem me lembrava :-)
[Fuzzybunny]: pois, eu estava a perguntar me se nesse dia nao gostarias de combinar qualquer coisa, no "mundo real" xD
[Spartan]: Ah..
[Spartan]: Bom... calha a que dia? Não sei, desculpa :-/
[Fuzzybunny]: dia 14 fevereiro
A resposta tardou. O simbolismo do dia não escapara a Spartan.
[Spartan]: Sim, pode ser :-)
Combinaram o local e a hora.
Naquele dia de S. Valentim, nem Fuzzybunny nem Spartan ficaram online. Nem estiveram sozinhos.
<3
11
Os erros ortográficos e gramaticais no diálogo de Fuzzybunny são propositados.
A utilização de abreviaturas no chat facilita a comunicação, pois são rápidas de escrever e ler. Algumas traduções:
o
o
o
o
o
o
o
Nº 2 - Fevereiro, 2016