Há histórias e histórias
cadeia no topo do mundo onde vivia, ao cheiro dos cigarros
destruídos sem perdão a invadirem o perfumado odor da
maresia... Debruçou-se, encolheu-se, abraçou-se e apagouse… no limiar da ausência a previsão atmosférica para os
nossos dias é deveras instável, nunca se sabe quando há
tempestade, nebulosidade, probabilidades de abertas e raros
são os dias de um sol intenso. Foi num desses dias que
deliberadamente se desafiou a caminhar sem destino,
aproveitando as correntezas de um ar puxado a nortada
mobilizou-se a construir um novo caminho. Inquietantes
pensamentos iam caminhando a seu lado, questionando-o a
cada passo dado acerca do seu destino, sentia-se intrigado
deixando-se levar sob uma premissa desconcertante até que
uma série de ruídos o fizeram despertar para a realidade…
ficou imóvel, tentando curiosamente perceber a que levara
tantas vozes concentradas num local onde mais ninguém se
movimentava. Estava tão só e ao mesmo tempo sentia uma
multidão invisível a cercá-lo, o vento soprava sobre si num
frenesim diabólico e não lhe deu alternativa senão a de correr
desalmadamente
até
à
porta
mais
próxima
que
enternecidamente o convidava a entrar. A porta fechou-se
atrás de si com estrondo enorme que ecoou por todo o
edifício… as vozes tornaram-se a ouvir na certeza que estava
ali certamente alguém… Caminhou até ao hall de entrada de
uma grande sala que se encontrava coberta de escuridão, na
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