baseada no olhar do município. A Secretaria criou o Centro Comunitário da Paz (Compaz), que é um modelo implantado na Colômbia. Integra políticas, atrai a comunidade, educa o jovem.
Reúne em um mesmo espaço uma série de serviços públicos,
como esportes, estudos, atendimento a mulheres vítimas de violência, Procon etc.
Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a polícia militar
já faz o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), realiza ciclo
completo para determinados perfis de crimes, com eficiência.
Em Sergipe, por exemplo, houve um governo estadual que
procurou interagir com a sociedade civil, com as prefeituras, com
a igreja etc. As instituições chegaram a ratear custos, se cotizaram para abrigar postos de segurança e até para comprar pneus
para viaturas, entre outras iniciativas.
O Paraná também programou práticas e modelo de gestão
da segurança pública que merecem ser observados e estudados.
A prefeitura de Vitória-ES desenvolveu um Plano Municipal, com base na orientação do Programa das Nações Unidas
(Pnud), a partir de consultas populares. Foram organizadas 136
ações integradas entre diversas pastas municipais e órgãos estaduais e federais (não só as polícias). Isso permitiu enxergar a diversidade de ações da gestão municipal que guardam relação
com a questão da segurança pública.
Procurou deixar de lado o modelo de segurança baseado
apenas no “combate ao criminoso” e considerou que simplesmente “mais polícia e mais prisão” não resolvem e que a segurança
deve ser trabalhada antes de ocorrer o caso de polícia. Atribuiu,
por exemplo, à guarda municipal a função de monitorar e prevenir
a violência contra a mulher. Também previne o acesso dos jovens
ao consumo e ao tráfico de crack. A guarda, ainda, avalia a situação
Segurança
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