O
s conteúdos dos discursos eleitorais sobre a segurança pública
ainda permanecem superficiais e
conservadores. Na maioria das vezes, predominam os assuntos de
polícia, do sistema prisional e da
justiça. Ou seja, prevalece o combate ao criminoso, em nível estadual e no âmbito Judiciário,
ao invés das políticas para formação do cidadão,
para o incentivo à boa convivência social e prevenção criminal.
A rigor, o Brasil nunca teve uma política nacional de segurança pública. Nenhum presidente
se dispôs a mexer nesse problema. Falta um
Plano Nacional de Segurança Pública, faltam investimento, custeio, inteligência, atuação integrada, tecnologia etc. Não há um “SUS da segurança pública”, um sistema nacional.
A maioria dos estados também não dispõe de Plano Estadual de Segurança Pública.
As cidades apresentam situação ainda mais pre87