de escolha, por meio de consulta comunitária, dos gestores escolares. Neste sentido, os gestores deverão ser escolhidos pela
comunidade escolar, contudo, sendo prioritária a participação
em três etapas, ao longo do processo, quais sejam: frequentar
um curso de formação sobre a legislação educacional e os eixos
gerenciais, administrativos, pedagógicos e financeir os; apresentar bom aproveitamento em uma avaliação para comprovação
de competência técnica; e, a seguir, participar do processo de
validação de seu nome junto à comunidade escolar.
Tecnologia educacional
É absolutamente impensável que a escola contemporânea
ainda utilize como principal tecnologia de sala de aula o giz ou a
caneta “pilot”. O ser humano está a cada dia mais habituado a
receber uma verdadeira enxurrada de informações simultâneas.
O desafio que se apresenta está na capacidade do professor em concatenar as novas tecnologias com os saberes curriculares e, assim, realizar a efetiva mudança na prática pedagógica.
A introdução das tecnologias em sala de aula permitirá transformar o laboratório de informática em laboratório de idiomas,
de ciências, sala de recursos, liberando esse espaço para outras
utilizações, tendo em vista que as máquinas devem ser alocadas no dia a dia do aluno. O conceito de lócus tecnológico, hoje,
está completamente ultrapassado, e a sala de aula continua
sendo o espaço privilegiado para o processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido, entendemos ser necessário introduzir a
tecnologia no cotidiano das aulas e, para tanto, desenvolver
este processo de forma segura e progressiva.
A inserção do equipamento tecnológico não pode abandonar o protagonismo essencial do professor e, por isso mesmo,
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Conferência Nacional sobre as Cidades – Governança Democrática