mundo”, é entender que o mundo necessita de atuação e de ocupação, de entrelaçamento e de orientação em relação a ele.
Tanto mais num mundo em permanente mudança, no qual o espaço dos homens deixa gradativamente de ser segmentado pelos Estados nacionais, ganhando crescentemente plenitude global. Não se pode, portanto, entender o homem se não se leva em
conta o fato primordial de estar no mundo com suas alternativas
e vicissitudes, com suas oscilações e mudanças. Ao se discutir a
cultura como “um estar no mundo”, importa reforçar a ideia de
que devemos pensar no que significa participar da convivência
com as estruturas e os princípios que governam as relações sociais, costumes, usos e aspirações que dominam e produzem a
essencialidade da atividade humana.
Em síntese, “estar no mundo” é saber que o homem cria e
recria – é captá-lo, compreendê-lo e atuar para transformá-lo.
Não é só contestar, mas responder a desafios que envolvem ação
Apresentação de grupo capoeirista, durante a Conferência Nacional
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Conferência Nacional sobre as Cidades – Governança Democrática