Conferência Nacional sobre as Cidades | Page 106

mundo”, é entender que o mundo necessita de atuação e de ocupação, de entrelaçamento e de orientação em relação a ele. Tanto mais num mundo em permanente mudança, no qual o espaço dos homens deixa gradativamente de ser segmentado pelos Estados nacionais, ganhando crescentemente plenitude global. Não se pode, portanto, entender o homem se não se leva em conta o fato primordial de estar no mundo com suas alternativas e vicissitudes, com suas oscilações e mudanças. Ao se discutir a cultura como “um estar no mundo”, importa reforçar a ideia de que devemos pensar no que significa participar da convivência com as estruturas e os princípios que governam as relações sociais, costumes, usos e aspirações que dominam e produzem a essencialidade da atividade humana. Em síntese, “estar no mundo” é saber que o homem cria e recria – é captá-lo, compreendê-lo e atuar para transformá-lo. Não é só contestar, mas responder a desafios que envolvem ação Apresentação de grupo capoeirista, durante a Conferência Nacional 104 Conferência Nacional sobre as Cidades – Governança Democrática