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Dicas preciosas a cada edição
7 situações em que
economizar faz mal
QUANDO ALGUÉM AO SEU LADO PASSA NECESSIDADES
Em um país como o Brasil, em que as incertezas no campo da economia e
do trabalho imperam, é fundamental economizar parte do salário, mas em
algumas circunstâncias essa economia simplesmente não faz sentido. É o
caso em que alguém próximo passa necessidades. É difícil imaginar como
uma reserva financeira poderia nos dar tranquilidade quando alguém que
amamos não tem condições de se sustentar. Os recursos são feitos para as
pessoas e não o contrário.
QUANDO ECONOMIZAR TIRA A PAZ
Se, por um lado, a maioria dos brasileiros não tem o hábito de poupar regu-
larmente, por outro, há quem poupa de forma compulsiva. Como tudo que é
feito sem equilíbrio, poupar em uma quantidade que comprometa a própria
qualidade de vida e a da família é um erro. Essa atitude, no longo prazo, cria
frustração e, em geral, desestimula o próprio hábito de poupança. Guardar
dinheiro pode ser um ato tão penoso e impor tantas privações que, a certo
ponto, desiste-se dele. Por isso, tão importante quanto definir um valor para
poupar é definir um valor mensal para não poupar.
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QUANDO TEMOS DÍVIDA
Quitar dívidas – e isso inclui financiamentos imobiliários e veiculares – antes
de poupar é uma atitude inteligente. Na maior parte das vezes, os juros que
correm contra nós são maiores do que aqueles que correm ao nosso favor.
Por isso, livrar-se de dívidas é a forma mais rápida de construir um futuro
sólido financeiramente. Ainda que, vez ou outra, a conta fria dos juros possa
indicar que vale a pena investir, mesmo tendo dívidas, é preciso levar em
conta riscos que estão além do que a calculadora pode indicar: risco de dimi
nuição da renda familiar por um período, o que pode prejudicar a capaci
dade de honrar as próprias dívidas, risco de aumento do custo de vida, risco
de colapso da economia do país, entre outros.
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Cidade Nova | Julho 2019
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