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introdução Imaginem uma centena de pessoas sentadas numa calçada de Manaus ou na sala de uma casa em São Paulo, conversando amigavelmente. Alguns servem guaraná, suco de laranja ou de graviola, e outros oferecem salgadinhos e bolo de fubá. A conversa é agradável, calma, com uma pitada de saudade. Um fala e vários comentam: “É verdade, isso mesmo, aconteceu também comigo, que vazio ele deixou!” Fica evidente que o assunto é uma pessoa muito conhecida, querida, “especial”. Ele “cativava”: é o verbo mais usado. Parece que todos ali foram cativados. Mas a conversa, na realidade, foi gravada não com as cem pessoas juntas, e sim em grupos distintos (e também individualmente) e em lugares muito distantes: Manaus, Ibiporã, Sertanópolis (Paraná), São Paulo, Frutal (Minas Gerais), Jardim (Mato Grosso do Sul). Quem gravou, viajou – e não foi um peso correr atrás de Benedito (famoso “pé de chumbo”) –, foi atrás do desejo de conhecer mais o amigo, de ouvir o eco de suas palavras repercutidas por muitas bocas de homens, mulheres, jovens, padres e religiosas, de ver os frutos da sua fecundidade missionária, de descobrir os traços do seu retrato pintado por muitas mãos. 7