Military Review Edição Brasileira Março-Abril 2014 | Page 75
liderança operacional
de militares. Com a redução da carga horária de
determinados cursos em virtude das exigências
operacionais, o desenvolvimento da liderança
foi afetado, se não totalmente perdido, na maior
parte do domínio operacional. Não estou afirmando que esse desenvolvimento não ocorria
no ambiente operacional, tampouco concluindo
que os comandantes não desenvolveram seus
subordinados. Contudo, embora tenha ocorrido
até certo ponto, não foi suficiente para atender os
padrões desejados. De acordo com a “Pesquisa
Anual Sobre Liderança”, de 2012, conduzida
pelo Centro de Liderança do Exército “ (2012
Center for Army Leadership Annual Survey of
Army Leadership — CASAL), “o item ‘Promove
o Desenvolvimento do Subordinado’ continua a
receber a mais baixa avaliação e é o que precisa
receber mais atenção”5. Embora a oficialidade
tenha registrado um desempenho excepcional
nos últimos 12 ou 13 anos de conflito, é fato que
os comandantes de Unidade simplesmente não
tiveram tempo suficiente para promover o desenvolvimento da liderança no domínio operacional
devido às exigências da missão. No entanto, ao
contrário do domínio institucional, isso não é
fácil de ser retificado. Já que o desenvolvimento
neste domínio foi prejudicado, existem majores,
chief warrant officers (oficiais especialistas), subtenentes e graduações inferiores que se juntaram
às fileiras do Ex